O ponto inicial da ação será ao longo da avenida João Arruda Brasil, a partir de terça-feira (2). Serão feitas a poda das palmeiras, captura, limpeza e tratamento químico onde forem encontradas colônias de triatomíneos, com destinação final adequada do material.
A programação prevê ações em mais 14 pontos, até o final do mês. São eles: escola Nilce Maia, praça São João, SENAI, avenida Alcides Fagundes Chagas, praça João Pessoa, avenida Irmã Esmeralda, praça Olímpica, Ginásio Matarazzo, avenida Waldemar Alves, avenida Ibirapuera, Sindicato dos Empregados no Comércio de Araçatuba (SECA), rua São Bernardo, Associação Cultural Esportiva Recreativa Municipal de Araçatuba (Acerma) e rua Argentina.
O CCZ calcula que aproximadamente 500 palmeiras serão verificadas. No ano passado, dentre as 626 palmeiras analisadas, apenas em 93 delas houve a necessidade de borrificação com inseticida, a fim de exterminar ovos e ninfas das colônias de triatomíneos.
VIGILÂNCIA
A ação é realizada anualmente e tem o objetivo de manter vigilância sobre o bicho barbeiro infectado com o protozoário trypanosoma cruzi, transmissor da doença de Chagas. Os insetos, detritos e ninhos são encaminhados à Sucen para análise. No ano anterior não foram encontrados barbeiros infectados. E não há casos da doença na cidade.
Edna Vargas da Silva, dirigente administrativa do CCZ, explica que as aves maritacas constroem seus ninhos preferencialmente em palmeiras, onde os barbeiros também se alojam. O triatoma costuma alocar-se nas penas das aves, que acabam servindo de transporte dos insetos para pontos distantes da cidade.
A dirigente comenta que normalmente, nesta época do ano, a equipe encontra os ninhos vazios. Ela esclarece que por recomendação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), as podas devem ser realizadas de julho a setembro.
ORIENTAÇÃO
Simultaneamente à pesquisa por colônias, os agentes de campo orientam a população das proximidades dos locais para evitar infestação em domicílios. Ao todo participam da ação 23 profissionais, incluindo técnico da Secretaria de Meio Ambiente e equipe da Sucen.
As instruções são para que a população, ao encontrar o inseto, mesmo que não tenha certeza que seja da espécie, não o mate: recolha de preferência vivo, com o auxílio de um papel ou pinça, deposite em um saco plástico ou pote e encaminhe à UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima ou ao CCZ.
Nem sempre o bicho barbeiro está infectado. No caso de um inseto estar contaminado, a Sucen fará visita para ações de saneamento do local. A ideia é eliminar o inseto transmissor da doença ou diminuir o contato no convívio humano, para manter o controle sobre a doença de Chagas. A transmissão acontece através das fezes e não da picada do barbeiro
FONTE : ATANWES
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